domingo, 3 de abril de 2011

Adormecida...


Espetam-me o punhal pelas costas e eu não sinto...

Apanham-me desprevenida, sozinha, tentam derrubar-me, tentam fazer-me chorar, sentir-me mal, sentir dor, mas não sinto nada, estou completamente adormecida...

Ausente de maldade que me possam crer fazer...

Presente de bondade que me possam crer dar...

Até gosto de me sentir adormecida, é uma preocupação despreocupada, uma quietude inquietante. Um querer tudo, ser tudo, estar em tudo, fazer tudo...

É a sensação de ser eu mesma na plenitude, com ausência de pensamentos negativos, ansiedades e preocupações que impeçam dar o melhor de mim em tudo, para tudo e para todos...

Parque da Cidade - Porto

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