segunda-feira, 25 de abril de 2016

Liberdade...


Feliz daquele que é livre na prisão. 
Infeliz daquele que vive aprisionado na liberdade criada pelo seu país à muitos anos.
Feliz daquele que não precisa da liberdade de um país para ser livre interiormente.
Infeliz daquele que vive prisioneiro e escravo da sua própria vida.
Infelizmente em dias de liberdade, há muitas gentes que estão a viver no sufoco.
Enquanto uns comemoram a liberdade, há outros que lutam por ela, ou vislumbram através de um fecho de luz interior, uma réstia de esperança, de transformação de suas vidas.
Sou realmente livre? És realmente livre? Nas tuas escolhas? Nas tuas opções de vida? Ou és arrastado pela sociedade, por aquilo que os outros dizem ou fazem?
Há alguém que te prende em casa? Que faz de ti o que quer e não o que tu queres? Quem domina a tua vida?
Travas uma batalha interior contigo mesmo? A tua mente te domina?
Tantas e tantas questões... Fazem sentido neste dia?
Sim, fazem. Este dia vai continuar a fazer sentido, enquanto ainda houver gente prisioneira de si mesma. Houve gente que lutou muito para teres hoje a tua liberdade, deram-te a hipótese de dizeres e fazeres o que tu queres e ainda assim continuas prisioneiro.

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