Vens do nada, entras sem pedir autorização, não me deixas viver na autenticidade, dás-me pouco espaço de manobra, abres a janela por pouco tempo, para que eu possa respirar, relaxar e sentir as coisas boas da vida por alguns momentos.
Exiges de mim um esforço que passa para além do impensável, não dás descanso à minha mente.
Eu sei qual é o teu nome, mas não te quero pronunciar. Apoderas-te de mim sem pedir autorização, vais e vens quando queres...
Quando te instalas provocas ardor, dor e bloqueios, quando te vais embora, deixas-me esgotada, enfraquecida com a cabeça prestes a explodir, fazes tantos estragos no meu corpo. Mas, eu aceito-te sempre, porque és, sempre foste e serás uma boa parte de mim e da minha vida.
Como é possível odiar-te e ao mesmo tempo Amar-te... Odeio-te porque vens nas piores alturas e Amo-te porque somos companheiras de uma vida. Por vezes parece que nos encontrámos em combate, Amor contra Ódio... Mas, o Amor vence sempre, por sua vez, o ódio deixa marcas, cicatrizes e eu sou "obrigada" a lembrar-me de ti...
Conheço-te tão bem e de tão perto que te trato por: "TU"
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