segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

De destemido a fracassado...


Em determinadas alturas da vida, somos os maiores, enfrentámos tudo e todos, como se tivéssemos armas e escudos em punho bem firme. Enfrentámos, desafiámos, corremos, lutámos, vencemos, perdemos, caímos e voltamos a erguer-nos. Não parámos no tempo, porque parar é morrer.

Mas, a determinada altura, fazem "reset" ao nosso sistema, e é como se começássemos do zero, já não temos as armas, passamos a ter somente o escudo. Não enfrentámos, não corremos, não lutamos, perdemos, caímos e temos a tendência a afundar nos.

A responsabilidade pesa, o medo consome o pensamento, e este pensa, e pensa muito. Não arrisca, não petisca. Passando a ficar no comodismo. Não se fala com medo de errar. Perde-se a confiança. Não sabemos como vai ser se mudar a vida repentinamente, portanto é melhor deixar tudo conforme está.

Caldas de S. Jorge

3 comentários:

  1. gosto muito desse doce... os donos da casa são muito simpáticos...

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  2. Sim senhor, são de facto muito simpáticos. Tudo se preza na Casa Lapão.

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  3. Não,
    não convém deixar tudo como está!
    Pois mais valia não termos nascido!
    E A NOSSA ESTRELA NÃO BRILHA,
    NÃO BRILHOU
    E NÃO BRILHARÁ!
    O nosso astro foi inútil!
    ... E não deixamos o mundo melhor
    do que o encontramos!
    Se tivesse 18 anos
    e soubesse aquilo que sei
    não pararia!!!
    Mesmo a irmã Morte fica derrotada!

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